quinta-feira, 26 de novembro de 2009

solares


Sem volta nem vinda
A retina ferida, escurecida
Num branco alucinado por cores
Pesando um clarão pela janela
Calor emanando de cima abaixo,
Na parede sala
Um objeto em forma de peixe,
Poros em nascentes de mar salgado
A letargia antecedendo a orgia
Aliviando o tédio
Atravessando como louco
O que importa, o porto.
Aquele que cala,
Aquecendo a alma, o que vive lá dentro
Dias solares como esse que passou a pouco
Quero te-los em meu corpo.