Um solilóquio qualquer no meio da tarde, sem compromissos, razões, pretensões ou saudades.
Um marco sem sentido num dia nublado, como se fizesse vermelho em pleno oceano.
Enlaço, te laço e me lanço no mar para acalentar minha febre.
Faz fevereiro aqui dentro enquanto é junho.
Contradições sem compromisso.
Vertigem na beira da estrada, pó, poeira e vento.
Um canavial repleto de pessoas em serviço, hoje eu vi.
Hoje eu afugentei o medo e guardei para viagem coragem, cordas e canivetes.
Troco, para ter lucro, palavras por silêncio.
Velo o corpo para revelar espírito.
Vago sem nexo e, por enquanto, sem brio.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
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