segunda-feira, 18 de maio de 2009

Me calo nos dedos

Essa dor aqui doi em quaquer parte,
atravessa a casa, vasculha a alma e não cala.
É o vento, o tempo, um contratempo.
Não sei qual é, não sei o que há, porém é real.
Vejo e nada enxergo, sou o um avesso sem verso.
Um albatroz, um trem bala, uma vertigem...

Esconde-esconde, brincadeirinha de criança.
Queria escrever na mesma intesidade com que falo e penso,
quero pensar nos dedos e colocar palavras, verbos, acentos graves, condicionadores e geladeiras. A vida é um carnaval sem fim!
Me fantasio de eu pra sobreviver, catar migalhas e receber trocados.

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