domingo, 1 de junho de 2008


Mentira... Não, é tudo verdade!!!

Parei, pensei duas vezes, não agi por impluso. Evitei os dramas e, desta vez, nem pensei em cortar os pulsos. Foi de leve, coisas do tipo que um prozac resolve.

Isso porque eu já havia aprendido, não era a primeira vez. Respirei fundo e, não por masoquismo mas por fé na vida, sabia que não seria a última e mais ainda, queria definitivamente que não fosse a última.

Desta vez eu queria estar vivo o suficiente para viver aquilo tudo novamente, como quem espera danadamente para fazer uma nova tatuagem, mesmo conhecendo toda a dor que envolve o processo.

Com a idade avançando vamos aprendendo que a vida é a observação dos mesmos quadros expostos em novas galerias, novos curadores, diferentes focos de luz, ora encobre ora escancara a obra.

Ora vejo a pintura, ora sei quem sou, ora fica tudo turvo e quase sempre é um modelo imcompleto, um protótico em construção o que vejo, a obra está em movimento.


E sempre há novas galerias, museus e exposições por vir.



Nenhum comentário: